Esta glândula produz hormônios fundamentais para o organismo, relacionados ao crescimento, ao metabolismo, à função de vários órgãos e à fertilidade. A tireoide pode apresentar distúrbios na sua função e/ou na sua forma e tamanho. As disfunções da tiroide ocorrem quando existe uma produção hormonal em excesso, no hipertireoidismo; ou deficiente, no hipotireoidismo. Ambas as situações são prejudiciais ao organismo. De acordo com dados do IBGE, 15% dos brasileiros sofrem com disfunção na tireoide.
Um grupo que requer bastante atenção é o das gestantes. Uma vez que a gestação é um teste de stress para tiroide que precisa produzir 50% mais de hormônios. E as consequências de falha nesta produção hormonal são potencialmente graves tanto para mãe como para o bebê. Elas podem ser redução da fertilidade, descolamento placentário, parto prematuro, baixo peso ao nascer, aborto/perda gestacional, doença hipertensiva especifica da gestação, hemorragias pós-parto e redução do QI fetal são as potências consequências das disfunções da tiroide não tratadas na gestante.
Tanto as mulheres que desejam engravidar quanto as gestantes devem ter sua função tiroideana avaliada. Em caso da alteração as mesmas devem receber orientação de endocrinologista especialista em gestação. Nas gestantes, durante todo pré-natal as pacientes devem ser acompanhadas uma vez que a função tiroideana muda durante a gestação e o bebê depende da tiroide materna até o parto.